Desde o início do ano até o dia 25 de junho, 1.233 pessoas morreram em decorrência do vírus H1N1 no Brasil, segundo novo informe epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde. Em uma semana, desde a divulgação do boletim anterior, foram registradas 112 novas mortes pelo vírus.
Ao todo, foram notificados 6.569 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 ao longo de 2016. A SRAG é uma complicação da gripe. Em uma semana, foram registrados 698 novos casos de SRAG por H1N1 no país.
Além das mortes pela influenza A/H1N1, houve ainda 108 mortes por outros tipos de influenza. São Paulo foi o estado com o maior número de mortes por influenza, correspondendo a 41,2% do total no país.
Este já é o maior número de mortes por H1N1 desde a pandemia de 2009, quando 2.060 pessoas morreram em decorrência do vírus no Brasil. No ano passado inteiro, o país registrou 36 mortes por H1N1; em 2014, tinham sido 163 e, em 2013, 768.
Especialistas discutem várias hipóteses que podem explicar a antecipação da chegada do vírus, que vão desde fatores climáticos até o aumento de viagens internacionais que podem ter trazido o H1N1 que circulava no hemisfério norte. Mas não há uma explicação definitiva para a chegada precoce do vírus.
Número de mortes por H1N1 por estado
G1